A revista Nature publicou hoje, 11/04/2023 na coluna nature briefing, uma avaliação sobre as evidências sobre as origens da COVID-19. Vale lembrar que a COVID surgiu em Wuhan, capital e maior cidade da província de Hubei. Wuhan é a cidade mais populosa da China central, com uma população de mais de 10 milhões de pessoas, sendo a sétima cidade mais populosa do país.

É o centro político, econômico, financeiro, comercial, cultural e educacional da China Central, é considerado um centro logístico, cruzado por dezenas de ferrovias, estradas e vias expressas que a conectam com outras grandes cidades chinesas.

Do ponto de vias fluviais, Wuhan localiza-se no cruzamento dos rios Yangtze com o rio Han, que formam a “via navegável dourada”.

Portanto, qualquer doença transmissível “ganha pernas” e se beneficia com a densidade demográfica da cidade e do grande trânsito de pessoas que entram e saem diariamente.

Segundo a Nature, os pesquisadores do Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças realizaram uma análise de amostras de coletadas nas primeiras semanas da pandemia de COVID-19 em um mercado de frutos do mar localizado na cidade de Wuhan. A análise confirmou o que a comunidade científica internacional já acreditava ser verdade,

Os achados sugerem que é provável que um animal tenha sido um hospedeiro intermediário de um vírus que se espalhou para infectar humanos. Entretanto, ainda não é possível afirmar que o SARS-CoV-2 teve origem de um evento de propagação de animal para humano.

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