Agachamento: muito além de glúteos definidos
Atualmente, a ciência ainda não descobriu a cura para doenças neurodegenerativas como mal de Alzheimer e outras demências. Felizmente não estamos entregues à própria sorte: o exercício físico pode ser um importante aliado no combate à neurodegeneração.
Quem trouxe esse importante achado foi o Dr. Damian Bailey, Royal Society Wolfson Reserch Fellow/Professor de Fisiologia e Bioquímica da University of South Wales Prifysgol de Cymru, Diretor do Laboratório de Pesquisa Neurovascular. Segundo Dr. Bailey o agachamento é o melhor exercício para aumentar a saúde cerebral. E o melhor, não é preciso ficar exausto e extenuado realizando versões mirabolantes do exercício, um simples desce e sobe contra a gravidade irá aumentar o fluxo sanguíneo para o sistema nervoso central.
O exercício de agachamento pode causar o aumento do fluxo sanguíneo na região do hipocampo, local responsável, sobretudo, pelo aprendizado e memória. Com o passar dos anos o fluxo sanguíneo para o hipocampo diminui naturalmente ocasionando, consequentemente, prejuízo à função cognitiva diminuindo a capacidade de solução de problemas e de inquirição.
O melhor, não é preciso passar o dia realizando um infindável número de agachamentos, de 3 a 5 minutos de agachamento, 3 vezes por semana, já trarão resultados positivos, ainda mais eficaz em termos de como o cérebro está se adaptando e respondendo ao exercício do que o exercício em estado estacionário.
Outro fator positivo dessa notícia é que o exercício não tem limite de idade para fazê-lo e nenhum equipamento é necessário. Suas variações também estão valendo. Portanto, além de um bumbum bonito o agachamento atua como petit sessões de treinamento para o cérebro.
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