Em 25 de fevereiro é comemorado o Dia Internacional do Implante Coclear. Um dispositivo eletrônico inserido cirurgicamente na cóclea, indicado para indivíduos com perda auditiva que, entre outros motivos, não conseguem boa evolução com os aparelhos auditivos.
Os primeiros vislumbres do implante coclear começaram na década de 30/40, mas foi na França, em 1957, que A. Djourno e C. Eyriès relataram os efeitos da estimulação do nervo coclear em um indivíduo com perda auditiva através da colocação de um único eletrodo no nervo auditivo. O primeiro implante foi comercializado em 1972 por W. House.
Não são todos os pacientes que têm indicação para colocação de Implante Coclear. Os candidatos precisam passar por uma avaliação multidisciplinar, que geralmente tem em sua composição ORL, fonoaudiólogo e psicólogo, a fim de se definir qual a melhor conduta, riscos e benefícios.
É sabido que os implantes cocleares auxiliaram no ganho de qualidade de vida dos indivíduos com perdas auditivas. Mas vale ressaltar que a melhora na compreensão com o implante coclear requer tempo e um processo de reabilitação auditiva.
Mas como uma pessoa implantada se sente após colocar um implante?
A escritora Rebecca Knill, deficiente auditiva que está com Implante Coclear bilateral desde 2003 relatou, em fevereiro de 2020, de uma forma leve a ao mesmo tempo divertida, sua experiência.
Vale a pena conferir a visão que ela tem sobre o assunto, como paciente e como ser humano e suas observações sobre os comportamentos dos “ouvintes” e até mesmo dos “surdos” com relação à comunicação.
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