Paxlovid é liberado pela ANVISA
Em 21 de novembro de 2022 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a ANVISA, aprovou a venda do medicamento Paxlovid, medicamento indicado para o tratamento da Covid-19 em adultos que não requerem oxigênio suplementar e que apresentam risco aumentado de progressão para a forma grave da doença, para farmácias e hospitais particulares no território nacional.
A decisão permite o fornecimento do medicamento para o mercado privado, sendo que a rotulagem e a bula devem estar em português de Portugal e em espanhol.
Em farmácias, a venda deve ser feita sob prescrição médica, com dispensação e orientação do farmacêutico ao paciente sobre o uso correto do medicamento.
É importante destacar que a autorização da Anvisa determina que o fabricante deve manter e priorizar o abastecimento para o Sistema Único de Saúde (SUS).
A aprovação para uso emergencial do medicamento no tratamento da Covid-19 no Brasil aconteceu em março de 2022.
O Paxlovid é composto na seguinte concentração: 150mg em cada comprimido revestido de nirmatrelvir e 100mg em cada comprimido revestido de ritonavir.
A posologia recomendada é de 300mg de nirmatrelvir com 100mg de ritonavir, tomados juntos duas vezes ao dia por via oral, duas vezes ao dia, por cinco dias.
O uso do medicamento deve ser administrado tão logo o resultado positivo do teste diagnóstico positivo para o Sars-CoV-2 e avaliação médica, no prazo de cinco dias após o início dos sintomas.
É importante ressaltar que somente o farmacêutico pode dispensar o medicamento para o usuário, destacando que seu uso é individual e que somente deve ser utilizado pelo paciente que passou por avaliação médica e que recebeu a prescrição.
Orientações como posologia, modo de uso e efeitos colaterais também deve ser realizado pelo farmacêutico responsável.
O Paxlovid é um medicamento antiviral desenvolvido pela Pfizer e atua como inibidor da protease 3CL, atuando na fase de replicação viral.
É importante destacar que esse medicamento não tem ação profilática, isto porque é preciso que o vírus esteja dentro do organismo para impedir que se replique.
Portanto, o remédio não substitui a vacina.
A enzina 3CL do coronavírus é uma protease responsável por quebrar uma cadeia de proteínas virais em suas subunidades funcionais, permitindo, dessa forma, a replicação viral e o aparecimento de novas partículas virais que irão infectar outras células sãs.
Inibindo a 3CL e a impedindo de exercer o seu ofício o vírus não mais se replicará, provocando a diminuição da dose viral e a gravidade da doença.
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